terça-feira, 27 de agosto de 2013

RELATO - PRESCILA

A minha experiência com leitura e escrita começou muito cedo, mais ou menos aos 5 anos (pelo que eu me lembre). Minha mãe era professora das séries iniciais, naquela época chamado de “primário”, que me incentivava muito a ler. Mas o que me marcou mais foi à lousa que meu pai mandou fazer na parede do corredor de casa. Nesta lousa comecei a praticar a escrita e as minhas bonecas eram meus alunos e assim ficava por horas e horas. Como esta fase foi importante para a minha aprendizagem. 

RELATO - MAGNA

Incialmente, meu contato com a leitura não foi muito bom, tinha aproximadamente uns 8 para 9 anos morava em Minas gerais (Fronteira), posteriormente mudei para Itumbiara (Goiás) e fui estudar numa escola religiosa, em que, éramos “obrigados” a ler 3 a 4 livros por mês de acordo com as  indicações dos professores.  Após as leituras éramos obrigados a redigir redações. Neste sentido, estranhei muito, pois,  não estava preparada para tanto , mas era obrigada a fazer, estudei neste colégio até a conclusão do Fundamental II. Sendo assim, quando  me mudei  para a  cidade de Teodoro Sampaio próximo a Presidente Prudente,  qual não foi a minha surpresa quando eu perguntei aos colegas quantos livros eles tinham que ler por mês, muitos riram e perguntaram de que planeta  eu tinha vindo, já que,  não estavam acostumados a ler e quando os professores pediam os colegas copiavam resumos prontos. No começo eu adorei, pois me vi livre de leituras, provas orais e confecção de  redações.
Assim, nos primeiros meses, acabei sentindo falta da leitura, comecei a lembrar dos livros que havia lido anteriormente e, que mais me marcaram: Polyana (ELEANOR H. PORTER) Olhai os Lírios do Campo – (Erico Veríssimo) e tantos outro como a Coleção Vaga-Lume, e lá esta eu devorando os livros da biblioteca da escola descobri um novo mundo  aquele o qual eu era a protagonista onde poderia escolher o que ler, não teria ninguém para me dizer o que ler, foi nesta época que fui apresentada a Alexandre Duas autor de Os Três Mosqueteiros e a minha paixão “A Tulipa Negra” e sem falar em  Ana Terra e Um Certo Capitão Rodrigo (Erico Veríssimo) e novamente me encontro com este autor maravilhoso. Dessa forma, não poderia deixar de agradecer a Irmã Anacleta (minha professora da 2ª série  do primário) que apesar de uma forma “autoritária” me ensinou a amar a leitura. Atualmente, não consigo me deitar sem ler algo, não saberia dizer qual o meu estilo preferido por gosta de tudo um pouco, mas o que me chama mais atenção são livros que trata da Mitologia Grega.  

RELATO - GISELE

A minha experiência com a leitura e escrita daria para escrever um livro. Meu pai não gostava de ver ninguém lendo em casa. Minha mãe tinha que ler seus romances escondidos ( Julia, Sabrina e outros). Muitas vezes ele rasgou as revistas quando eu estava fazendo tarefas de recorte de letras e palavras porque tinha fotos de homens na revista, sentia muito medo de folhear e aparecer algo que ele fosse ficar bravo de eu ver. Minha mãe fez o telecurso 2º grau também escondido e quando tinha que fazer as provas era uma briga, mas ela nunca desistiu e fez até faculdade de geografia.
Lembro que eu só podia ler o que a professora mandava na época que era: A Montanha encantada, Ilha perdida, O caso da borboleta atiria, Tonico, Tonico e Carniça, O cortiço, Escrava Isaura e outros. 

RELATO - CÉLIA

Me lembro de uma atividade que realizei no curso de pedagogia, a questão da leitura e escrita, é uma  tarefa de ensinar o aluno a identificar os problemas do texto, usando para isso o conhecimento que possui sobre a língua, exige do professor a prática constante de leitura de textos; o estudo das características dos gêneros prioritários da série em que trabalha; competência como escritor, ou seja, saber escrever bem e corretamente. O hábito de ler muito, e ler gêneros variados favorece a atuação do professor como parceiro experiente dos alunos, especialmente daqueles que ainda não estão alfabetizados.Daí a nossa tarefa árdua como professor, e se o aluno chega na 5ª série não alfabetizados??? Como o professor vai trabalhar os conteúdos de Ciências??? Nossa tarefa. Trabalhar a leitura e a escrita.

RELATO - CÁTIA

Sempre gostei muito de ler, porém o informal era mais atraente, como: ao ir escovar os dentes fazer a leitura das informações que estavam presentes na embalagem do creme dental, ao tomar banho o mesmo eu fazia com os frascos de shampoo e condicionador, enfim embalagens de produtos presentes na minha casa era minha fascinação. Também gostava de ler jornal, todas as vez que um começa a ler o jornal em casa os demais queriam fazer a leitura ao mesmo tempo, nesse momento cada um pegava uma parte do jornal lia e depois trocávamos as partes. Já os livros sempre foram impostos pela escola para fazer a leitura. Lembro que alguns livros eu gostava e outros não. Acho que meu grande problema eram as provas do livro que fazíamos depois da leitura, onde, o professor perguntava o nome do capitulo que estava tal frase. Esses questionamentos me deixavam muito nervosa, uma vez que, era difícil eu lembrar o nome do capitulo para citar. Algumas vezes eu lia o livro duas vezes chegava ao final eu sabia relatar a história, mas não conseguia memorizar o livro. Só no Ensino Médio quando trocou o professor que elaborava outro tipo de avaliação do livro é que passei a ler e gostar. Lembro até hoje o nome do livro - “O Crime do Padre Amaro” de Eça de Queirós. A partir desse momento passei a gostar de ler livros.

RELATO - GARBELINI

Tudo que li e ouvi sobre o relato das personalidades me fez lembrar de quando tinha quatro anos de idade e via minhas tias irem para a escola, sempre pegava o material delas e saía pela rua dizendo que ia estudar. Vendo elas fazendo suas tarefas em casa, aprendi escrever meu nome, de todos de minha família e a conhecer as letras. Ao entrar na escola na primeira série com seis anos, já gostava muito das contas, não gostava de ler e escrever.Na quarta série tive que fazer um trabalho sobre algum livro da série Vagalume, escolhi "A Ilha Perdida", e me apaixonei, parecia que vivenciava as aventuras principalmente quando os garotos estavam no escuro descrevendo o que ouviam, o que tocavam e o que sentiam. Gostei muito também do "Grande Mentecapto" de Fernando Sabino, e foi então que até hoje gosto de ler livros com linguagens populares e cotidianas, não gosto de ler autores clássicos. Apesar de tudo a leitura é o instrumento mais importante para o conhecimento. >>>>>Garbelini<<<<<